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Pesquisador vê relação entre seca no Rio Negro e aquecimento global

As imagens mostram cenas chocantes da seca do rio Nilo 

Imagem: Reprodução/ Redes Sociais 

O Porto de Manaus anunciou que o Rio Negro havia atingido um novo nível mínimo histórico, atingindo cota abaixo de 13 metros pela primeira vez desde 1902, quando começaram as medições. As imagens mostram cenas chocantes, as partes que costumam ficar cobertas pelo leito do rio estão tomadas por bancos de areia.

A estiagem prolongada que atinge o Amazonas deixa diversas comunidades vulneráveis. De acordo com boletim do governo estadual, divulgado no último domingo, 22, indica que 59 dos 62 municípios amazonenses estão em situação de emergência e afetando 158 mil famílias.

O cenário coincide com o momento em que se intensifica o fenômeno El Niño e pelo aquecimento anormal das águas. As mudanças na interação entre a superfície oceânica e a baixa atmosfera ocorrem em intervalos de tempo que variam entre três e sete anos e têm consequências no tempo e no clima em diferentes partes do planeta. 

O geógrafo Marcos Freitas, pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e desde 2008 é integrante do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, afirma que somente o El Niño não explica a situação atual do Rio Negro. Segundo ele, há indícios de que a estiagem no Amazonas está relacionada com o aquecimento global do planeta. 

Em 2010, o pesquisador também coordenou um estudo para avaliar a situação do Rio Negro que enfrentou outra seca severa, à época o rio registrou nível de 13,36 metros, até ser superado pela deste ano. 

Por: Redação Caririensi

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